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O GUIA DEFINITIVO CARREGAR

Um guia construído na prática. Tudo que você precisa saber sobre de veículos elétricos e opções de recarga,  em 1 só conteúdo.
Acesse sempre que precisar!

Em breve, também disponível para impressão.

UM GUIA DEFINITIVO, 
FALANDO SOBRE: 

 
  • Carros Elétricos, a realidade! 

  • Vários tipos de VEs/EVs. Conhecendo os principais!

  • Use tomadas e conectores específicos

  • Estações de Recarga ou Eletropostos

  • A recarga ideal a veículos elétricos

  • A recarga condomínios residenciais

  • Opções de recarga em ambientes compartilhados

  • CARREGAR é experiência: dicas e sugestões.

GUIA CARREGAR

01 - CORRENTE E POTÊNCIA

  1. AVALIAR A  ORIGEM DA ENERGIA

Antes de tudo, é preciso entender as opções de origem de energia para recarga. 

Resumimos abaixo as 3 principais aplicáveis em condomínios:

 

1. Atendimento pelas Prumadas 

Uma alternativa que tem sido vista é a alimentação dos carregadores através do medidor do apartamento, que fica no mesmo pavimento dessa unidade. São instalados cabos elétricos, desde o andar do morador até a vaga. Apesar de já existirem, esta instalação é desaconselhada em 95% dos casos. Não recomendamos esta abordagem via prumadas verticais, pois ela põe em risco de sobrecarga toda a prumada. Em médio prazo, na prática um disjuntor que atende muitos apartamentos, por exemplo, pode desarmar deixando todas as unidades atendidas, usuárias ou não de carregadores, sem energia. Também traz risco de vida em incêndio ao utilizar-se shafts não compartimentados e impossibilidade de gestão da demanda de recarga no condomínio. Já o atendimento via prumadas horizontais, quando o relógio das unidades já está na garagem é possível, mas ainda sim, sugere-se que a instalação levem em conta a colocação de medidores individuais para monitoramento do risco de sobrecarga.
 

2. Utilização da energia comum excedente no condomínio (solução ideal)

Esta é a opção ideal! Sendo a solução mais adotada pelas empresas  e condomínios, quando viável, evita o risco de sobrecargas das prumadas. Outra vantagem desta alternativa é garantir o controle eficaz do Sistema de Recarga, pois permite a implantação de sistemas de controle de demanda e de sistemas Smart Charging. Ambos permitem o controle individualizado das recargas para rateio na taxa condominial.
 

 

3. Alteração da entrada de energia

Entendemos que a maioria das edificações já possui capacidade para atender a demanda a médio prazo, especialmente com a gestão Smart Charging, sem alteração na entrada de energia.

Sendo assim a alteração na entrada de energia da CEMIG é considerada a última alternativa,  para os prédios que não têm ou têm um mínimo de energia excedente. Ela tende a ser onerosa e causa um grande desconforto. 

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02. ENTENDER OS ELEMENTOS DE ANÁLISE: CORRENTE X POTÊNCIA

Para viabilizar a recarga é preciso considerar:

• A corrente elétrica ou quantidade de carga disponível no condomínio, onde é identificada a disponibilidade de energia  x demanda comum. A corrente é medida em ampère (A) e pode ser  convertida em kW, dividindo a corrente pelo índico aprox. de 2,62.

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• A potência, medida em quilowatts (kW). A potência disponível no condomínio é  identificada pelo cálculo acima.  Esta mesma medida indica a potência máxima que o veículo suporta e a potência dos carregadores individuais.

Existem veículos elétricos que suportam diferentes potências. Alguns são limitados a 3.6 kV, mas a maioria dos veículos suporta até 7kW, potência ideal para uso em condomínios. Existem carregadores superiores a 11kW, potência que alguns veículos elétricos já suportam. Entretanto, em condomínios, carregadores acima de 7,4kV não são aconselhados, pois precisam de infra mais robusta e, sendo a energia compartilhada, obras de adequação devem considerar esse limite.

03 - REALIZAR ESTUDO DE CARGA COMPLETO

Após entendimento da origem e energia e da potência de recarga, descritas nos itens anteriores, é iniciada a análise em si da energia excedente no condomínio, ou Estudo de Carga.

A Viabilidade da recarga é conferida através deste estudo que envolve, principalmente:

  • Medição e registro dos parâmetros de tensão e corrente na entrada de energia do condomínio;

  • Análise da infraestrutura existente, com vista ao carregamento veicular, identificando as facilidades e empecilhos interdisciplinares à implantação do sistema;

  • Inspeção visual dos quadros gerais do condomínio, quanto aos aspectos técnicos e de segurança.

  • Instalação de registrador de grandezas elétricas durante aprox. 1 semana

  • Realização do teste de Carga Máxima do Condomínio para simulação de demanda máxima.

 

De posse dessas informações é emitido um relatório de Estudo de Cargas Completo, com apresentação dos dados obtidos, avaliação dos resultados, indicação de potências adequadas e descrição da capacidade de atendimento da infraestrutura atual, confirmando ou não a viabilidade de implantação do sistema de recarga.

04. EXECUTAR A ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA

Confirmada a disponibilidade de energia excedente ou sob indicação de outra alternativa viável, a partir do estudo de Carga, o próximo passo é mapear e executar a adequação da infraestrutura elétrica coletiva para recarga. Essa execução é feita a partir de projeto elétrico de adequação, elaborado junto com o planejamento das obras de infraestrutura.

 

A fase envolve, basicamente, a contratação de empresa especializada para realização das obras de adequação em si da infraestrutura elétrica para Recarga, distribuindo energia excedente das áreas comuns da edificação para um sistema de recarga independente. Isso porque, uma empresa referência no setor, além de garantir correto atendimento normativo, jurídico e de segurança, vai assegurar que quaisquer variações na demanda de recarga do condomínio, não impactem nos demais sistemas coletivos. 

 

Basicamente a adequação é composta pelo Projeto,  montagem de  Quadro(s) Elétrico(s) exclusivo(s) para recarga, com componentes de segurança, além do estudo lógico ideal de alimentação do dos novos quadros a partir do Quadro Geral de Força de condomínio. Aqui também são mapeadas e instaladas a Eletrocalhas para distribuição dos circuitos individuais.

 

Observação: os circuitos individuais  completos (cabos, quadro de proteção individual na vaga e carregadores) são de responsabilidade de cada morador interessado. Estes circuitos devem ser previstos no Projeto, desde a concepção das obras de adequação, mas poderão ser executadas durante ou em momento posterior à adequação, conforme necessidade/demanda. Para isso, o ideal é que a empresa que executar as adequações entregue, também, um manual detalhado com premissas e padrão de instalação por unidade. Outra alternativa é contratar uma única empresa especializada para a realização de todas as instalações individuais com garantia mínima de 12 meses.

05 - IMPLANTAR UM SISTEMA DE GESTÃO DE RECARGA

Também para proteção do condomínio é necessário considerar alternativas de otimização de distribuição de carga ou, ao menos, monitorar riscos de desligamento do sistema de recarga. Isso pode acontecer de 2 formas:

  • Implantação de um sistema de monitoramento de demanda, que seria aprimoramento contra desligamento. Não é o mais aconselhado, mas pode ser uma alternativa intermediária em prédios com alta disponibilidade de energia excedente, aprox. 20% dos casos. Um sistema de monitoramento não tem atuação sobre a carga disponível. Ele somente desliga o sistema de recarga e religa esse sistema automaticamente quando houver disponibilidade de energia. Importante dizer que é uma prática comum na indústria, mas não há consenso ainda do impacto deste sistema (arme/desarme) em equipamentos eletrônicos.

  • Já o sistemas Smart Charging, como o CARREGAR Charging System monitora constantemente o consumo de energia pelo condomínio e disponibiliza, de forma dinâmica/inteligente todo o excedente para os carregadores. Quando necessário reduz a potência de cada carregador garantindo que não irá ultrapassar a capacidade do condomínio. Essa alternativa é a ideal para a maioria dos condomínios e, usualmente, sua implantação é definida junto ao planejamento das obras de adequação. Isso por ser um sistema que não somente evita a sobrecarga, mas também otimiza a distribuição da energia nos momentos de maior disponibilidade (período noturno). Como único ponto negativo está o fato de que, atualmente, a maioria dos carregadores que são entregues junto aos veículos não tem suporte para este sistema, impossibilitando seu uso imediato, sendo necessária a aquisição de novo carregador smart e de licenças de sistema de gerenciamento.

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